A Catequese não pode parar...
O Rosário da Virgem Maria (Rosarium Virginis Mariae), que ao sopro do Espírito de Deus foi se formando gradualmente no segundo milênio, é oração amada por numerosos santos e estimulada pelo Magistério.
O Rosário , de fato, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é oração cristológica . Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica , da qual é quase um compêndio .
Pode haver também quem tema que o rosário possa revelar-se pouco ecumênico pelo seu caráter marcadamente mariano. Na verdade, situa-se no mais claro horizonte de um culto à Mãe de Deus tal como o Concílio delineou : um culto orientado ao centro cristológico da fé cristã , de forma que, “ honrando a Mãe, melhor se conheça , ame e glorifique o Filho”. Se adequadamente compreendido, o Rosário é certamente uma ajuda, não um obstáculo , para o ecumenismo!
Portanto, a mais perfeita de todas as devoções é incontestavelmente aquela que nos configura , une e consagra mais perfeitamente a Jesus Cristo. Ora, sendo Maria entre todas as criaturas a mais configurada a Jesus Cristo, daí se conclui que de todas as devoções, a que melhor consagra e configura uma alma a Nosso Senhor é a devoção a Maria, sua santa Mãe; e quanto mais uma alma for consagrada a Maria, tanto mais será a Jesus Cristo”. Nunca como no Rosário o caminho de Cristo e o de Maria aparecem unidos tão profundamente. Maria só vive em Cristo e em função de Cristo!
Por que não retomar na mão o Terço com a fé dos que nos precederam? O Rosário conserva toda a sua força e permanece um recurso não descurável na bagagem pastoral de todo evangelizador.
Fonte:Rosarium Virginis Mariae
Papa João Paulo II
1ª Edição 2016
Pastoral Bíblico Catequética – Paróquia Nossa Senhora do Carmo